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Saúde | Síndrome da face demoníaca: homem com doença raríssima assusta internautas


Síndrome da face demoníaca atinge menos de 100 pessoas no mundo e afeta pessoas com condição surpreendente

Victor Sharrah, de 59 anos, é uma das 100 pessoas no mundo diagnosticadas com “síndrome da face demoníaca”. Segundo o americano, a condição rara ocorreu após ele bater a cabeça cerca de três anos atrás.


Chamada de PMO (Prosopo Metamorfopsia), a condição altera o sistema nervoso e pode se desenvolver após um ferimento na cabeça, casos de epilepsia, enxaqueca ou quando o cérebro fica sem oxigênio e nutrientes.


Síndrome da face demoníaca

Ao jornal americano The Sun, Sharrah contou que tudo começou quando ele acordou pela manhã, há três anos, e viu uma pessoa com aparência de demônio em sua casa.

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A pessoa era seu colega de quarto, e a confusão continuou quando ele saiu na rua e todas as pessoas pareciam iguais.


“Era como algo saído de um filme, como uma cara de demônio”, conta.


O colega, e as outras pessoas, teriam ficado com a boca esticada, orelhas pontudas e rosto completamente distorcido, conforme o relato.


Até o momento, segundo o relato, não se sabe como a doença começou. Segundo os especialistas que atenderam Victor Sharrah, há algumas teorias sobre a síndrome no americano.


Os especialistas acham que pode ter se desenvolvido após um ferimento em que Sharrah bateu a cabeça depois que a porta do trailer de seu caminhão emperrou em 2007.


O homem acredita também que pode ter se desenvolvido a partir de um caso suspeito de envenenamento por monóxido de carbono quatro meses antes.


Além disso, os médicos descobriram que o ex-motorista de caminhão tinha um cisto de um centímetro em uma parte do cérebro.


Caso virou estudo


O caso do homem chegou a se tornar um estudo científico. Nesta quinta-feira (21), a Universidade de Dartmouth (New Hampshire, Estados Unidos) publicou um novo estudo na seção “Imagens Clínicas” do The Lancet, no qual relatam este caso único.


No estudo, os cientistas conseguiram descobrir como o homem realmente enxergava o rosto das pessoas.


“Em outros estudos da doença, os pacientes com PMO não conseguem avaliar com precisão a visualização de suas distorções representa o que eles veem, porque a visualização em si também representa um rosto”, explica o autor principal Antônio Mello, um estudante de doutorado no Departamento de Psicologia e Ciências do Cérebro de Dartmouth.












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